Quer saber se o relógio Xiaomi smart band 7 é bom?
Testei a versão global da Xiaomi Mi Smart Band 7, e olha, posso dizer que ela trouxe um upgrade legal! Agora tem uma tela maior, AMOLED, e monitoramento de vários esportes. E o melhor de tudo (ou pior) é que ela ainda mantém aquela carinha clássica de Mi Band. Mas vamos lá, como foi a minha experiência com ela?
Primeiro vamos começar aonde comprei, comprei na amazon pois era onde tinha o melhor preço e frete grátis.
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Bom agora falando do relógio, nas últimas edições, a Xiaomi trocou o nome para Mi Smart Band, mas vamos combinar que é difícil deixar de chamar de Mi Band, né? Se por acaso eu me confundir e usar o nome antigo, já peço desculpas de antemão.
Essa smart band me fez voltar ao passado, pois foi o meu primeiro dispositivo wearable. Juntamente com meus Redmi Airdots e um Pocophone F1, eles formavam meu ecossistema Xiaomi. Eu tive a versão 3 e 5 da Mi Band, dei um tempo sem usar, e agora estou de volta com a 7.
O legal é que o preço dela é bem acessível, então acaba sendo uma boa opção para quem quer entrar no mundo dos wearables. Eu comecei com a Mi Band e depois fui evoluindo para um relógio Amazfit e, em seguida, para os relógios Samsung, que se integravam melhor com os celulares Galaxy.
Agora vamos falar da tela e da pulseira. Quando tirei ela da caixa, fiquei impressionado com o tamanho! A tela está enorme e linda, com 1,62 polegadas e um AMOLED de qualidade. A visualização é ótima mesmo sob o sol, e a Xiaomi aproveitou bem o preto profundo para criar uma interface colorida e fácil de enxergar. A tela está 24% maior do que a da Mi Band 6.
Adorei o fundo de tela que tem um globo terrestre girando. Isso só é possível graças ao novo chipset, que suporta mais efeitos de animação suave na tela. Mas o que realmente mudou o jogo foi a chegada do Always On Display. Agora você pode ver as horas mesmo com a tela bloqueada, o que realmente faz dela um relógio de pulso. Só faltou o brilho automático para ser perfeita.
Outra coisa legal é que a Xiaomi não mudou o formato da pulseira para colocar mais informações na tela. Diferente de outros concorrentes, como Huawei, Realme e até mesmo a Redmi, que adicionaram telas quadradas maiores que a largura da pulseira, descaracterizando o nome “pulseira” e transformando tudo em relógios. A Xiaomi Smart Band manteve o formato clássico da Xiaomi e, com uma tela maior capaz de mostrar muitas informações, foi uma ótima escolha.
Ah, vale mencionar que a pulseira mantém o mesmo formato das antigas Mi Bands, com aquele fecho de botão que se encaixa na correia. Tenho opiniões mistas sobre isso: por um lado, é bom não ter uma fivela, pois fica mais fácil de colocar. Por outro lado, ela pode abrir com facilidade, e como é muito leve, se você for desatento pode acabar perdendo a Mi Band.
A parte traseira também mantém o mesmo design clássico, sem grandes mudanças. Os sensores que precisam entrar em contato com o pulso estão centralizados, enquanto os pinos de carregamento ficam na parte inferior. A conexão com a pulseira é perfeita e fácil de tirar. Nessa geração, a Xiaomi criou pulseiras com seis cores diferentes, para quando você cansar do preto básico.
Agora, falando sobre o aplicativo, a segunda impressão foi: “Cadê o Mi Fit?” Por instinto, eu baixei o Mi Fitness, mas descobri que ele não era compatível com a Mi Band 7. Depois de uma pesquisa rápida, descobri que o aplicativo correto é o Zepp Life. Mas a aparência em si não é tão diferente do antigo.
O processo de configuração é o mesmo: a pulseira vem desligada por padrão, você precisa carregá-la rapidamente para ligar a tela e exibir o QR Code para conectar a pulseira ao aplicativo. Feito isso, é importante conceder as permissões necessárias para que ela possa controlar algumas funções, como localização e notificações.
Depois disso, o aplicativo ajusta as configurações e insere os dados. A primeira decepção foi que, apesar do Zepp Life estar em português e a Xiaomi afirmar que a Mi Band funciona no idioma do dispositivo, no início não estava disponível em português. Porém, uma atualização de software corrigiu esse problema, então agora você pode usar sua Mi Band na sua língua nativa.
Ao explorar o aplicativo, percebi que ele é bem completo, o que é ótimo, já que a pulseira não tem a mesma autonomia de um relógio. Por exemplo, se você quiser mais watchfaces do que as que vêm pré-instaladas na Mi Band 7, é só acessar a loja e baixar novas opções. São mais de 100 watchfaces disponíveis, então você pode ficar um bom tempo escolhendo.
Além disso, você pode personalizar quais itens aparecerão nos widgets laterais e a ordem dos menus ao arrastar de baixo para cima. Assim, você pode adaptar tudo de acordo com o seu dia a dia.
O aplicativo possui um menu completo de saúde, onde você pode controlar o tempo em que a pulseira mede seus batimentos cardíacos, o sono, o estresse e a oxigenação no sangue. Todas essas funções consomem mais bateria, mas valem a pena pelos resultados que oferecem. Afinal, se você tem uma Mi Band, provavelmente está interessado em acompanhar esses dados.
O aplicativo também permite controlar as notificações e oferece respostas rápidas. E o mais legal é que você pode até mesmo responder a mensagens do WhatsApp usando as mensagens pré-programadas.
Há também uma seção na página inicial do aplicativo, que mostra um resumo e mais detalhes das suas atividades físicas. Todos os cards podem ser editados de acordo com suas preferências. O aplicativo também possui uma seção para treinos, onde você precisa começar no celular para que as informações sejam sincronizadas com o GPS. E há uma aba de amigos para compartilhar essas informações com outras pessoas.
O aplicativo está totalmente em português e é compatível tanto com iPhone quanto com Android. Ele requer apenas um único aplicativo, sem a necessidade de plugins ou vários apps para usar um único dispositivo.
Falando sobre a bateria, ela demorou praticamente 2 horas para carregar completamente. A Xiaomi promete até 14 dias de uso sem precisar carregar, mas isso é no modo em que todos os sensores de monitoramento contínuo estão desligados e sem treinos mais intensos, que consomem mais bateria.
Ah, sobre o carregador, ele possui pinos magnéticos e é o mesmo usado na Mi Band 6. Então, se você está pensando em fazer um upgrade, pode ficar tranquilo que o modelo antigo também serve. Esses pequenos detalhes ajudam a Xiaomi a manter o preço da Mi Band baixo.
A forma de uso é muito parecida com as gerações anteriores. Deslizar de cima para baixo leva às notificações, e de baixo para cima você acessa a lista de menus. Ela mostra um resumo das atividades, frequência cardíaca, PAI (o sistema da Xiaomi que calcula suas atividades físicas e dá pontos para isso), monitoramento de oxigênio no sangue, treinos, histórico de treinos, estresse, controle de sono, clima, controle de músicas, alarme, eventos, configurações e muito mais. Ainda tem uma lanterna, saúde feminina, respiração, cronômetro, temporizador, entre outros.
Na aba de treino, a Xiaomi colocou nada menos que 120 opções! Não vou listar todas aqui, senão vocês vão ficar cansados. Tem até equitação, xadrez e jogos de tabuleiro inclusos. São 14 tipos diferentes de dança e 25 esportes com bola. Ela não tem GPS embutido, então você ainda precisa do celular para monitorar treinos externos, como corrida, caminhada e bicicleta. Mas a tela maior permite visualizar essas informações dentro da própria Mi Band.
A pulseira também reconhece automaticamente se você está fazendo alguma atividade física e começa a monitorá-la. Esse recurso não vem ativado por padrão, mas você pode ativá-lo nas configurações.
Ah, e ela é resistente à água até 5ATM, o que equivale a 50 metros. Então não precisa ter medo de entrar na água com ela ou monitorar seus treinos aquáticos.
Outra melhoria legal são as análises mais aprofundadas dos treinos, como a avaliação do VO2 máximo, recuperação pós-treino e outros recursos para ajudar você a manter uma vida saudável. Ela também calcula calorias e oferece avisos para o seu próximo treino.
Uma coisa que achei legal é poder ver as informações de sono diretamente na tela da pulseira. Ela monitora o sono com maior precisão, incluindo a fase REM, que é quando os sonhos são mais intensos e desempenha um papel importante no processamento de memórias e conhecimentos.
E para não perder a hora, você pode configurar alarmes diretamente na pulseira, e ela vai vibrar no seu pulso para te acordar. Além disso, você pode controlar a música que está tocando no seu celular e até mesmo usar a pulseira para tirar fotos remotamente.
É claro que nem tudo é totalmente novo aqui, mas é um indicativo muito bom de que a pulseira, com sua tela maior, está menos dependente do smartphone para acessar informações e funções extras.
Concluindo, gostei muito da Mi Band 7, ou Xiaomi Smart Band 7. Ela continua fazendo o básico muito bem. Suporta uma variedade de modos de treino que podem ser acessados diretamente nela. Tem uma tela maior e bonita, mantendo o formato padrão. Também trouxe sensores aprimorados e uma interface de uso simples, que pode ser controlada tanto pela pulseira quanto pelo celular.
Por isso, ela continua sendo uma excelente opção para quem quer entrar no mundo dos wearables ou para aqueles que preferem algo mais leve no pulso durante o sono. Se eu tivesse que adicionar algumas funções que gostaria de ver, seriam o suporte para a Alexa, que já existe nos relógios Amazfit, e talvez um NFC para pagamentos globais. Mas essas seriam apenas complementos, pois a proposta inicial da Xiaomi Smart Band 7 já está muito bem cumprida.
Então é isso, galera! Se vocês estão pensando em adquirir uma smart band, a Mi Band 7 é uma ótima opção!
Marca Xiaomi é boa?
A Xiaomi é uma empresa chinesa de tecnologia fundada em 2010 por Lei Jun. Ela se tornou conhecida por oferecer produtos eletrônicos de alta qualidade a preços acessíveis, seguindo uma estratégia de oferecer “tecnologia incrível a preços honestos”. A marca conquistou rapidamente popularidade global devido à sua abordagem inovadora, designs elegantes e excelente relação custo-benefício.
A Xiaomi começou como uma empresa de smartphones, lançando dispositivos que combinavam recursos avançados com preços competitivos. Ela rapidamente se tornou uma das principais fabricantes de smartphones na China e expandiu sua presença para outros mercados internacionais.
Além dos smartphones, a Xiaomi também oferece uma ampla gama de produtos eletrônicos, incluindo smart TVs, fones de ouvido, câmeras, purificadores de ar, aspiradores robôs, pulseiras fitness, smartwatches e muito mais. A empresa também possui um ecossistema de produtos inteligentes interconectados, chamado de “Mi Ecosystem”, que abrange dispositivos para casa inteligente, wearables, dispositivos de entretenimento e muito mais.
A estratégia de negócios da Xiaomi inclui o lançamento frequente de novos produtos com base no feedback dos usuários, bem como parcerias estratégicas com outras empresas de tecnologia. A marca se destaca por sua interface de usuário personalizada chamada MIUI, que é uma camada de personalização baseada no sistema operacional Android.
A Xiaomi tem como objetivo tornar a tecnologia acessível a todos, oferecendo produtos de alta qualidade a preços competitivos. Sua abordagem de vendas online diretas ao consumidor, sem intermediários, ajuda a reduzir os custos e oferecer preços mais baixos aos clientes.
A empresa também se destaca por sua comunidade ativa de fãs e usuários, que são envolvidos no processo de desenvolvimento de produtos por meio de programas de feedback e testes beta.
A Xiaomi continua a expandir sua presença global, estabelecendo parcerias com operadoras de telecomunicações e expandindo sua presença em diversos mercados ao redor do mundo. Sua combinação de qualidade, inovação, preços acessíveis e uma ampla gama de produtos tem feito da Xiaomi uma das marcas mais populares e reconhecidas no setor de tecnologia.
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